SEJAM MUITO BEM VINDOS!

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39º Encontro

domingo, 2 de agosto de 2009

1º MOMENTO: Assunto: Formação para professores das Escolas
Municipais de Ed. Infantil e Escolas de Ensino
Fundamental e Básica do Município de Sapucaia do Sul.
2º MOMENTO: Apresentação da palestrante: Professora Doutora
Marilene Cardoso – Assessora da Educação Inclusiva no
Município de Sapucaia do Sul
3º MOMENTO: Debate, depoimentos e discussões sobre as falas
apresentadas pela palestrante.

BREVE RESUMO DA PALESTRA:

Qual é a concepção essencial da Inclusão Escolar? Vem a ser a possibilidade de ver, de refletir, de analisar a escola sob todos os seus aspectos. A primeira evidência que surge desse modo de ver a Tamanho da fonteescola, desse tipo de análise, é o fato de que a escola não esgota sua tarefa na mera transmissão de informações. Mais do que nunca, torna-se claro que é necessário uma educação voltada para os valores humanos, uma educação que permita a transformação da sociedade, uma escola que acredite nas diferentes possibilidades e nos diferentes caminhos que cada um traça para a sua aprendizagem, que possibilite a convivência e o reconhecimento do outro em toda as suas dimensões.

Incluir significa: compreender, abranger, fazer parte, pertencer, processo que pressupõe, necessariamente e antes demais nada, uma grande dose de respeito. A inclusão só é possível lá onde houver respeito à diferença e, consequentemente, a adoção de práticas pedagógicas que permitam às pessoas com deficiências aprender e ter reconhecidos e valorizados os conhecimentos que são capazes de produzir, segundo e na medida de suas possibilidades. Qualquer procedimento pedagógico ou ilegal, que não tenha como pressuposto o respeito à diferença e a valorização de todas as possibilidades da pessoa com necessidades educacionais, não é inclusão.

Se acreditarmos que o papel da escola é construir cidadania através do acesso ao conhecimento, isto só será possível se dentro da escola tivermos uma verdadeira representação do grupo social que está fora da escola.

A experiência de conviver com a diversidade, tão necessária para a vida, nunca será exercida num ambiente educacional segregado.

Alunos com e sem NEE (Necessidades Educacionais Especiais) são excluídos da escola há muito tempo, sem que mudanças efetivas sejam adotadas para resolver esse problema.

Se não estamos preparados, precisamos urgentemente nos preparar. E uma verdadeira preparação começa com a possibilidade e pelo desafio de acolher as diferenças na sala de aula e pela busca de novas respostas educacionais. Nesse processo, a responsabilidade é de todos – pais, diretores, supervisores, orientadores educacionais, professores, alunos – e, principalmente, das autoridades, responsáveis pela definição e implementação das políticas educacionais.

Discutir e propor alternativas para a consolidação de uma escola inclusiva é direito e dever de todos os que acreditam que a escola é o local privilegiado, e muitas vezes único, onde, de fato, os sujeitos de sua própria educação, quaisquer que sejam as suas limitações, podem fazer a experiência fundamental, e absolutamente necessária, da cidadania, em toda a sua plenitude.

A Resolução nº 2 de 11/09/2001 – NEE (Necessidades Educacionais Especiais). Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:


► AQUELAS NÃO VINCULADAS A UMA CAUSA ORGÂNICA

(dificuldade de aprendizagem)

► AQUELAS RELACIONADAS A CONDIÇÕES, DIFUNÇÕES, LIMITAÇÕES OU DEICIÊNCIAS

(surdez, cegueira, DM, autismo, paralisia cerebral, altas habilidades, lesões)


Educação para diversidade - levar os alunos às classes comuns COM o acompanhamento do professor especializado.

Pergunto: SER ou Estar deficiente?

O problema não é só a formação, mas também a informação.



DEFICIÊNCIA
DESVANTAGEM ◄ ▲ ► INCAPACIDADE

1º fator pode ser ORGÂNICO; 2º fator pode ser MENTAL e 3º fator pode ser AMBIENTAL e HABILIDADES COGNITIVAS.

Foram já catalogadas mais de 5.000 síndromes.

○ Lesões e síndromes é imutável ► SÓ A ED. INCLUSIVA CONSEGUIRÁ

○ Aprendizagem e o cognitivo é mutável ► FAZER ESSA MUDANÇA



Como superar barreiras para aprendizagem: falta de informação, medo de ser impírica, o ambiente, as inseguranças, a própria família, a negação,...


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Construir algumas ações específicas para responder a diversidade dos alunos:


TRABALHO EM REDE

CURRÍCULO

PRECONCEITO

AVALIAÇÃO

ATENDIMENTO PPP

FORMAÇÃO DE PROFESSORES


Isto tudo nos leva a


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NOVOS MODELOS DE INTERVENÇÃO

EU, COMO COORDENADORA DA MESA EDUCADORA PENSO QUE:

Para garantir a aprendizagem, não é suficiente só promover a interação social, com medidas socioeducativas – falta apoio aos docentes -, bem como permitir que os especialistas trabalhem em parceria com eles. Não basta uma instituição educacional matricular alunos com NEE e dizer-se “uma escola e/ou instituição inclusiva.” É necessário garantir condições de aprendizagem e progresso para que esses alunos possam, no futuro, exercer todos os seus direitos de cidadania.

Isto é um processo longo e de transformação que exige profissionais preparados, que saibam atender a qualquer aluno, independente de sua deficiência.

Os alunos com NEE não requerem só integração, e sim qualidade. A partir daí, as escolas e/ou instituições se encontram frente ao desfio de desenvolver uma pedagogia capaz de educar com êxito a todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, lingüísticas e outras. Todas as crianças com ou sem NEE têm direito a educação e deve-se dar a elas oportunidades de alcançar um nível aceitável de conhecimentos.

Promover a Inclusão é mudar a POSTURA e o OLHAR em relação à deficiência. É necessário que haja uma ruptura nos paradigmas, reestruturando a ação pedagógica de cada professor.

A Ed. Inclusiva é, antes de tudo, um gesto de direitos humanos, já que não se pode pôr de lado nenhuma pessoa em conseqüência de sua deficiência, de sua dificuldade de aprendizagem, do seu gênero ou mesmo se pertence a uma minoria étnica.

LEITURA PARA UM MELHOR EMBASAMENTO TEÓRICO:

  • Título do texto: Marcos Históricos Normativos

SUGESTÕES DE LIVROS PARA LEITURA:

  1. Lima, Priscila Augusta. Educação Inclusiva e Igualdade Social. São Paulo: Editora Avercamp, 2006.
  2. Pacheco, José; Eggertsdóttir, Rosa; Marinósson, Gretar L. Caminhos para a Inclusão: Um Guia para o Aprimoramento da Equipe Escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007.

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